Quantas vezes, ao longo de nossas vidas, ficamos sem saber para onde ir e o que fazer?
Eu penso que este ano de 2020 foi algo assim, todo mundo começou o ano cheio de esperança e três meses depois nós estavamos apavorados com as noticias no mundo. Nunca, fizemos tantos pensamentos como este ano. Desta vez aconteceu algo com todo mundo ao mesmo tempo.
Não foi só a classe pobre que viu o seu barraco despencar na enchente, não foi a classe média que perdeu o seu emprego em grande massa e não foi a classe alta que perdeu seus investimentos na bolsa de valores. Foi algo espantoso que aconteceu com todos no planeta terra. Todos na terra ou ao menos uma grande parte passou a ter um mesmo desejo: de que esse "bichinho" infernal desaparecesse do planeta. E tudo o que mais desejamos é que alguém nos diga que passou.
Que podemos voltar às praias, ao trabalho, as nossas visitas familiares, as nossas festas sem pensarmos que poderemos ser contaminados e até morrermos. O que não percebemos mesmo é que todos os dias nós estamos morrendo e por uma doença muito pior que a desse "bichinho". A nossa esperança está morrendo, o nosso amor está morrendo, nossa fé está morrendo. Estamos vivendo e agindo como uns robôs. Andamos antenados, com os nossos celulares em nossas mãos e deixamos de ver o que há de mais belo ao nosso redor.
Nós estamos deixando de apreciar o verde das árvores, o fruto que ela dá. Não vemos mais o céu estrelado e se conseguimos ver a lua é porque alguém postou que naquela semana teríamos uma "lua de sangue".
Sabe aquele bebezinho na manjedoura? Ele, está cada vez mais distante. Ele, passou a fazer parte da história:
- "O homem dividiu o antes e depois."
- E como é isso ai contigo?
Você só o chama quando você precisa de um socorro imediato ou prefere ter algo mais profundo com Ele no teu dia a dia pela tua jornada de vida?
"Será que estamos precisando de um farol que seja capaz de chamar nossa atenção para algo que não estamos conseguindo enxergar nesses tempos?"
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