É assim que se chama o meu livro. Ele foi escrito entre 2000 e 2001. Mas nao se tornou um livro propriamente encadernado. Se tornará em breve um livro online para quem desejar lê-lo.
Em 2002 quando estivemos no Brasil eu o registrei na Biblioteca Nacional e também Laura Bacellar, uma senhora conceituada que faz entre tantas coisas leitura crítica, fez a leitura do meu livro e me deu alguns conselhos. Mas em via às dificuldades por eu morar longe do meu país, senti que seria bem difícil ter que ficar correndo atrás de editoras. Até o fiz e o deixei em 3 delas, mas nao recebi nenhuma resposta, claro. Pois, quem sou eu?
Mas agora, depois que li o livro do Wagner online, fiquei com vontade de fazer assim com o meu também. Meu esposo já havia me falado nisso no ano passado, mas confesso que nem fiquei muito animada. Sabe como é, mae de 2 filhos, agora 3 com a nossa estudante, e mais uma casa e um jardim enorme prá cuidar e SEM uma ajudante. Pensei que ficaria muito difícil e fora disso eu já tinha o blog... descartei a idéia na hora. Mas lendo Os Malabaristas, como já escrevi, fiquei animada. E neste fim de semana aproveitando o feriado por aqui, reli o livro e fui corrigindo algumas coisas e elaborando como ele deve ficar.
É claro que ele nao vai sair na semana que vem, mas para o primeiro aniversário da Saia Justa, que será em setembro. Ele estará fazendo parte de um link por aqui e vocês aguardem. Também nao esperem algo profissional, até porque nao o sou, mas espero que vocês gostem. O livro é um romance com muitas aventuras e crimes, é um livro policial com muitos fatos que ocorreram por aqui e no mundo.
Alguns personagens fizeram parte da minha vida. Como é o caso da D. Aurora, uma pessoa que fez parte da minha infância e que eu nao consegui esquecê-la.
No meu livro quando a personagem principal, a Gabriella tenta achá-la, nao a encontra mais com vida. Mas ela continua viva na vida real e eu a achei através de uma comunidade no orkut do lugar onde vivi quando crianca.
Escrevi para algumas pessoas ali da comunidade, pois nela existe um tópico onde as pessoas deveriam escrever o nome da rua em que moram ou que moraram e pelo nome das ruas eu vi que algumas pessoas moravam nao muito longe dela. Entao, uma dessas pessoas me fez esse favor, e que eu sou eternamente grata, entrou em contato com D.Beata, seu nome verdadeiro. Tudo isso levou mais de um ano, até que ela fosse localizada e até mesmo que essa pessoa do orkut tivesse tempo de ir até lá. Alguns meses atrás uma das netas de D. Beata, fez contato comigo e no dia das maes deste ano eu a surpreendi com uma ligacao minha. Éramos duas a chorar, ela no Brasil e eu daqui, mas chorávamos de felicidade.
Ela está agora com 77 anos, lúcida, cheia de vida como sempre foi. No meu livro eu conto uma parte marcante da vida dela, onde ela ficou viúva aos 40 anos e com 4 filhos para criar.
No meu livro eu conto que todos eles se tornaram homens de bem e vitoriosos, exatamente como aconteceu com cada filho dela. Vocês podem imaginar a minha emocao?
Minha pergunta e dúvida agora é? No meu livro eu a considerei morta, pois imaginei que ela depois de tantas lutas, nao estaria mais viva. Mas ela está vivíssima.
Devo ressuscitá-la ou nao? Devo dar a ela a vida no meu romance como a vida real a deu?
É claro que tudo isso, é somente uma estória, um romance, mas D. Beata, ou o melhor, D. Aurora, minha personagem, deve fazer parte da história ou da estória inventada por mim?: É expressamente proibido a cópia deste texto e imagens sem a autorização prévia do autor
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