Ah se no Brasil fosse assim...

 Recebi dia desses uma carta do departamento da assistente social do menor aqui na Alemanha me avisando que o Daniel estava entrando na puberdade e que eu deveria levá-lo ao pediatra para certos esclarecimentos. Marquei a consulta e ontem ele foi bombardeado com uma porcao de perguntas típico para a idade dele.
As perguntas foram pessoais como:  se ele tem um bom convivio em casa com os pais, com a irma. As coisas que ele gosta de fazer, quais sao seus amigos e o que eles fazem. Que tipo de esporte o Daniel faz. Se ele já sai para a discoteca, se dorme fora, se já bebe alcool e se fuma, se já experimentou algum tipo de drogas, se já teve sua primeira relacao sexual, se já precisou estar na policia, etc, etc, etc. Mais de 50 perguntas.
Ele respondeu tudo isso com a pediatra sozinho numa sala. Quando ela quiz explicar para ele os caminhos dos vícios, como bebidas e drogas ele disse que eu já havia dado a ele uma aula sobre o assunto, visto fotos na internet comigo e que ele estava bem consciente da desgraca que isso pode fazer na família.
No final de tudo, a pediatra só eleogiou a familia inteira por estarmos tao presentes na vida dele.
Eu respondi a ela: meu filho só tem esta vida para viver aqui e eu nao quero perdê-lo para o mundo e sim ganhá-lo.
Há muitas maes perdendo tempo com muita coisa que o final é triste. Eu prefiro investir tempo no aprendizado dos meus filhos. E a melhor maneira é:
De apresentá-los todos os dias diante de Deus.
E como é contigo? Precisa mudar? Entao mude, porque é tempo de mudar para colher o melhor fruto que seus filhos podem lhe dar.

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