"O sul da Ásia compartilha com o resto do mundo a desordem estrutural que joga crianças na indústria do sexo, como: pobreza, má distribuição de renda e oportunidades, caos urbano, êxodo rural, violência doméstica, drogas e álcool e desintegração da família, problemas que atingem inclusive o Brasil. Entretanto, este continente tem algumas disparidades e estigmas que são únicos e que agravam o problema do comércio sexual de crianças: uma declarada preferência por filhos ao contrário de filhas, devido a questões culturais como o dote, pública agressão contra mulheres, o poder do “izzat”, a honra do homem. Ainda contribui terrivelmente para agravar este quadro, o problema das castas baixas nas comunidades, onde os filhos herdam a falta de esperança dos pais de uma vida melhor e são lançadas pelo próprio nascimento à opressão. Tudo isto faz com que a prostituição venha a ser uma ocupação “voluntária” no sul da Ásia. “Escolha” no sul da Ásia não é um termo que possa ser usado; estas crianças lançadas na prostituição não podem ser comparadas a anjos caídos por livre vontade, mas sim, anjos arremessados a um inferno.
O tráfico de meninas do Nepal é intenso! Estatísticas falam de 7.000 por ano na média, algumas chegam a 12.000 crianças traficadas a cada ano, principalmente para a prostituição na vizinha Índia.
Algumas meninas são vendidas com apenas 6 anos de idade e Ouvimos relatos desumanos de garotas que recebiam muitos clientes num mesmo dia, para assim receber um prato básico de comida. Temos uma menina com esse relato hoje conosco, que recebia no mínimo uns 9 clientes/dia no bordel.
Além do Nepal, todo o sul da Ásia sofre tremendamente com o problema do tráfico de crianças para o comércio sexual: Índia, Bangladesh, Sri Lanka, Paquistão, Tailândia e Camboja se destacam entre eles. E por isso, mesmo, estes países devem ser nossos alvos de oração."
As meninas nas nossas casas têm assistência médico/dentária, estudam em escolas particulares que ensinam em Inglês (segunda língua do Nepal). Têm ainda cursos profissionalizantes como: culinária, computação,corte e costura, higiene e limpeza e estudam Inglês em casa com professor particular todos os dias. Elas se alimentam no padrão da classe média alta do Nepal, tem suas camas, agasalhos, roupas, enfim: dignidade restaurada e auto-estima trabalhada. Elas chegam com feridas no corpo e principalmente, na alma, causadas pelo abuso sexual, rejeição e preconceito, sem sonhos nem esperança, mas no dia-a-dia vão sendo ministradas, começam a sorrir, dançar, cantar, sonhar, conhecem ao Senhor, que foi aquele que direcionou e proveu todas as coisas para que elas fossem resgatadas.
Basicamente, elas recebem em nossa casa, o amor de Deus através de nós, como principal remédio para suas feridas.
Texto retirado Daqui. Caso você nao tenha filhos ou eles já sao adultos e você queira ajudar... passe por lá. Vale a pena saber que outras pessoas estao trabalhando em prol da vida dessas meninas; Vale a pena participar, quando nós nao podemos ir...pense a respeito se você pode fazer algo...
Bom fim de semana
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