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quarta-feira, 2 de maio de 2007

A saga ao Egito continua...

Os beduínos, se dizem descendentes do faraó Tutmés II, é um povo nômade dos desertos da Arábia e do Sinai. Uma parte dessa tribo vivem nas montanhas no Vale dos Reis, eles se dizem ser os autênticos arábes e pertencentes a família real. Sao violentos. Muitos descem as montanhas e tentam puxar conversa com os turístas que eles odeiam. O nosso guia turístico nos alertou que sequer deveríamos olhá-los e se caso eles nos perguntassem algo, que nós, nao deveríamos se quer perguntar "o que foi?", pois eles, esperam exatamente isso para agredir. Fiquei com medo, pois alguns deles, haviam descido as montanhas.
Nós vistamos algumas tumbas, pois seria impossível num só dia visitar todas. O guia nos disse que percisaríamos vir aqui ao menos umas 20 vezes, para conseguirmos ver tudo. Dentro das tumbas é proibido fotografias, (viu Bel). O guia nos esclareceu que se alguém o fizesse, ele nao poderia intervir em nossa defesa. Mas teve um italiano de um outro grupo que o fez e vimos um árabe correndo em sua direcao e ele perdeu a linda câmara, além do passeio. Nós visitamos a tumba de Ramsés II, ele foi o terceiro governante da XIX Dinastia, filho de Seti I.
Seus principais inimigos foram os hititas com eles assinou um tratado, segundo o qual as terras em litígio se dividiam. Foi no reinado dele que se construiu o templo de Abu Simbel e a conclusao do grande vestíbulo do templo de Amón, em Karnak. Tudo ai nas fotos. Seu sarcófago é uma grande imagem dele, com o rosto bem jovem. É feito em granito avermelhado, Daniel ficou impressionado com o tamanho do sarcófago.
Tudo à baixo do nível da montanha, o cheiro é horrível lá dentro, nós descemos quase 200 metros e o guia nos disse que no verao, a tumba desse faraó fica fechada, pois é impossível descer e subir, falta ar. Pude imaginar porquê.
Por todas as paredes há hieroglifos, representando a vida do faraó em várias fases. O teto dentro da montanha, algo divino mesmo de se ver. O sol, em sua majestade desenhados e o olho de Isis, num azul céu. Fascinante.
Outra tumba que visitamos foi a de Tutmés III, durante o seu reinado foram realizadas 17 campanhas militares todas bem sucedidas. Dava prá ver bem nas paredes o reinado de lutas. Percebi que quando os hieroglifos coloridos terminaram eles fizeram uma divisao na pedra tracado por uma linha. Os desenhos à cima, dava pra ver que tinham vida e expressao de sorriso até, mas os que estavam à baixo da linha, percebi que significava a morte. As figuras nao eram mais coloridas e sim pintadas de preto e muitas das figuras foram desenhadas faltando bracos, pernas e outros perderam até mesmo a cabeca. Lendo a história desse faraó, pude entender melhor as figuras retratadas nas paredes, pois foi um reinado de muitas lutas. Foi no reinado de Tutmés III, que os mais importantes estados lhe renderam tributo: Creta, Chipre, Mitani, Hatti (o reino dos hititas), Assíria e Babilônia. Foi ele quem afirmou o equilíbrio egípcio em todo o Oriente Médio.
A tumba de Tutancamon, estava lotada e foi impossível de visitá-la. Mas ao menos tirei uma foto na entrada, teve que ficar para uma próxima vez se ela existir.

No último post escrevi sobre o Nilo, mas nao coloquei as fotos. Entao neste post, além das fotos do Vale dos Reis, coloquei as fotos do Nilo.

Algumas palavras em árabes que aprendemos lá:

Maassalama: até logo

Boa noite: desbar élrrê

Meu nome é: issmi Georgia

Sim: aiwa

Nao: lah

Quanto custa? bekam?

Desejo a vocês uma boa semana.

Ajustem as saias, pois semana que vem iremos até ao Vale das Rainhas.

Um grande abraco Georgia

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