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segunda-feira, 10 de junho de 2013

O valor dos nossos pais, um texto belíssimo onde nao se conhece o autor

É longo, mas vale cada palavra.

Um jovem de nível universitário excelente, candidatou-se à posição de gerente de uma grande empresa.
Passou na primeira entrevista e o  director vendo que ele fora um aluno exemplar em todas as matérias o director perguntou, "Tiveste alguma bolsa na escola?" o jovem respondeu, "nenhuma".
O diretor perguntou, "Foi o teu pai que pagou as tuas mensalidades ?" o jovem respondeu, "O meu pai faleceu quando tinha apenas um ano, foi a minha mãe quem pagou as minhas mensalidades."
O diretor perguntou, "Onde trabalha a tua mãe?" e o jovem respondeu, "A minha mãe lava roupa."

O diretor pediu que o jovem lhe mostrasse suas mãos. O jovem mostrou um par de mãos macias e perfeitas. O diretor perguntou, "Alguma vez ajudaste a tua mãe a lavar as roupas?", o jovem respondeu, "Nunca, a minha mãe sempre quis que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, a minha mãe lava a roupa mais depressa do que eu."

O diretor disse, "Eu tenho um pedido. Hoje, quando voltares, vais e limpas as mãos da tua mãe, e depois vens ver-me amanhã de manhã."
O jovem sentiu que a hipótese de obter o emprego era grande. Quando chegou em casa, pediu feliz à mãe que o deixasse limpar as suas mãos. A mãe achou estranho, estava feliz mas com um misto de sentimentos e mostrou as suas mãos ao filho.

O jovem limpou lentamente as mãos da mãe. Uma lágrima escorreu-lhe enquanto o fazia. Era a primeira vez que reparava que as mãos da mãe estavam muito enrugadas, e havia demasiadas contusões nas suas mãos. Algumas eram tão dolorosas que a mãe se queixava quando limpas com água.
Esta era a primeira vez que o jovem percebia que este par de mãos que lavavam roupa todo o dia tinham-lhe pago as mensalidades. As contusões nas mãos da mãe eram o preço a pagar pela sua graduação, excelência academica e o seu futuro.
Após acabar de limpar as mãos da mãe, o jovem silenciosamente lavou as restantes roupas pela sua mãe.

Nessa noite, mãe e filho falaram por um longo tempo.
Na manhã seguinte, o jovem foi ao gabinete do diretor.
O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do jovem e perguntou, "Diz-me, o que fizeste e aprendeste ontem em tua casa?"

O jovem respondeu, "Eu limpei as mãos da minha mãe, e ainda acabei de lavar as roupas que sobraram."
O diretor pediu, "Por favor diz-me o que sentiste."
O jovem disse "Primeiro, agora sei o que é dar valor. Sem a minha mãe, não haveria um eu com sucesso hoje. Segundo, ao trabalhar e ajudar a minha mãe, só agora percebi a dificuldade e dureza que é ter algo pronto. Em terceiro, agora aprecio a importância e valor de uma relação familiar."

O diretor disse, "Isto é o que eu procuro para um gerente. Eu quero recrutar alguém que saiba apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conheça o sofrimento dos outros para terem as coisas feitas, e uma pessoa que não coloque o dinheiro como o seu único objetivo na vida. Estás contratado."
Mais tarde, este jovem trabalhou arduamente e recebeu o respeito dos seus subordinados. Todos os empregados trabalhavam diligentemente e como equipa. O desempenho da empresa melhorou tremendamente.

Uma criança que foi protegida e teve habitualmente tudo o que quis, vai desenvolver- se mentalmente e vai sempre colocar-se em primeiro. Vai ignorar os esforços dos seus pais, e quando começar a trabalhar, vai assumir que toda a gente o deve ouvir e quando se tornar gerente, nunca vai saber o sofrimento dos seus empregados e vais sempre culpar os outros. Para este tipo de pessoas, que podem ser boas academicamente, podem ser bem sucedidas por um bocado, mas eventualmente não vão sentir a sensação de objetivo atingido. Vão resmungar, estar cheios de ódio e lutar por mais. Se somos este tipo de pais, estamos realmente a mostrar amor ou estamos a destruir o nosso filho?

Pode deixar o seu filho viver numa grande casa, comer boas refeições, aprender piano e ver televisão num grande plasma. Mas quando cortar a relva, por favor deixe-o experienciar isso. Depois da refeição, deixe-o lavar o seu prato juntamente com os seus irmãos e irmãs. Isto não é porque não tem dinheiro para contratar uma empregada, mas porque o quer amar como deve de ser. Quer que ele entenda que não interessa o quão ricos os seus pais são, um dia ele vai envelhecer, tal como a mãe daquele jovem. A coisa mais importante que os seus filhos devem entender é a apreciar o esforço e experiência da dificuldade e aprendizagem da habilidade de trabalhar com os outros para fazer as coisas.

Quais são as pessoas com mãos enrugadas por mim?

7 comentários:

Jota Sena disse...

Olá Georgia!

Muito bom texto, para pais e filhos refletirem...e como se conduzir, para ter uma boa convivencia, sem se prejudicarem no amanhã.

Abraços e ate mais.

Elvira Carvalho disse...

Muito bom o texto amiga. Sabe eu fui uma criança com "fome", uma criança que começou de menina a trabalhar duro para ajudar meus pais. Escrevi fome assim porque os meus pais nunca deixaram faltar um prato de sopa na mesa, ainda que não houvesse mais nada. Era uma criança revoltada e jurei a mim mesmo que nunca faltaria nada a meu filho. Trabalhei muito para isso, mas ele entende isso como uma coisa de direito dele e não dá nenhum valor.
E o pior é que me parece que eles estão a cometer o mesmo erro com a minha neta.
Um abraço e uma boa semana

Ana Gaspar disse...

Oi querida, eu já conhecia este texto, muito bacana!!!!
Boa semana...
Estamos viajando... conhecemos Nuremberg, adorei (fiz um post lá).
Agora estamos em Fussen, lindo!!! voce conhece esta região?? vale a pena...
beijos

Sandra disse...

Muito bom o texto! Serve para reflexão entre pais e filhos.
Sobre a sua pergunta lá no blog: semana passada tivemos sol, exceto segunda-feira, durante toda a semana!! IUPI :-), Hoje amanheceu nublado, mas a partir de amanhã melhora de novo :-). Bom verão ai pra vocês. Bjsss

chica disse...

Eu conhecia o texto e realmente é uma linda reflexão e lição! Vale mesmo! beijos,ótima semana,chica

Fiquei impressionada com o tamanhão do Daniel.Está enorme, lindo! Como passa!!!
beijos,chica

Beth/Lilás disse...

É isso aí, Georgia, um texto muito verdadeiro, princpalmente para aquelas pessoas que assim não agem e quando lerem estas palavras, talvez caiam em si e tentem mudar o ritmo em suas casas, pois é muito importante e necessário que os filhos entendam e compartilhem das dificuldades para se obter as coisas.
um super abraço, carioca

Anônimo disse...

Emocionante, emocionada..Bjo